Muito tempo se passou durante a pintura do mural. No total foram 6 meses, primeiro com jornadas mais espaçadas, e depois mais apertadas. Como foi a minha primeira experiência, naturalmente fui fazendo adaptações ao processo que tinha me acostumado a fazer durante o curso, e no final o método que utilizei acabou sendo totalmente diferente do inicial.
Experimentei com papel de transporte furado, crayon e incisão. Todos possuem suas vantagens e desvantagens, mas pessoalmente achei que o melhor é o de incisão. Devo muito ao colega Rafael Bteshe por compartilhar suas experiências do seu mural. Se não fossem suas dicas preciosas ao inicio da minha pintura, teria tido muito mais dificuldade em concluí-la.
Como tive muito mais tempo no inicio para registrar as etapas, possuo mais imagens do primeiro método do que dos últimos.
- Cabeça de Rafael -
O processo acaba se tornando um tanto lento quando se transfere apenas com pigmento através do papel de transporte furado. Para não perder o desenho, se torna muito importante o cuidado com o preenchimento da figura sem romper os limites da marcação original, o que com o tempo contado gera um estresse adicional. É muito facil deixar de pintar áreas por acaso dessa maneira, já que muitas vezes são invisíveis enquanto a massa ainda está fresca. Só no dia seguinte poderá ser visto onde ficou faltando adicionar tinta, o que infelizmente não pode ser corrigido senão com tempera.