terça-feira, 20 de agosto de 2013

Curso de Afresco na Fio Cruz - prova de croquis e estudo de pintura



Como disse na postagem anterior, começo essa semana um curso de um ano de meio de duração de pintura afresco na Fundação Oswaldo Cruz. Sinto um pouco de vergonha em dizer que mesmo me inscrevendo no curso (e passando na prova) não tenho prática com pintura. Não me formei em pintura nem tive muitas experiências com nenhuma das técnicas. Sei que parece absurdo tentar um curso de uma das técnicas de pintura mais difíceis com minhas credenciais, mas era uma oportunidade que eu simplesmente não poderia deixar passar, já que será ministrada pelo professor Bandeira de Mello. De qualquer forma, pensei que se não me achassem apto, simplesmente não passaria na prova.

Tivemos que levar ao menos um estudo de pintura no ato da inscrição, que é este estudo que estou publicando, feito as pressas dois dias antes do prazo final de entrega dos trabalhos. Foi feito em acrílica sobre tela, do natural. Estou publicando mais pelo registro do que pelo resultado, que certamente não é satisfatório. Espero que ao longo do curso possa vir a colocar minha evolução na pintura decorrente das aulas.



Recebemos de volta também os desenhos da prova de habilidade a que fomos submetidos. Foram 3 etapas, com uma prova de modelo vivo (3 horas), uma de croquis (10 poses) e uma de composição. Fui mal em todas elas, mas dois desenhos da prova de croquis me agradaram. Poses de 5 minutos feitos a carvão em tamanho A4.

Modelo vivo XIII


Primeiro (e último) estudo da nova modelo na aula do Bandeira. Duas sessões de 3 horas. Não vou poder terminar porque começo um curso de afresco na próxima semana (mais sobre isso na próxima postagem) e terei que abandonar as aulas do Bandeira por um tempo.

Gravura em metal


Uma das últimas gravuras em metal que fiz esse ano.

Litografias 2013 - cont. #2

Desenho na pedra antes da acidulação (imagem invertida para comparação)
Impressão final


As duas últimas litografias deste período. Não fui tão bem sucedido nas acidulações, apesar do sucesso das anteriores. A primeira escureceu demais por conta do pó de lápis n7 (Stones) que esfreguei com pincel ao longo do desenho. Para recuperar os cinzas tive que abrir com ácido forte durante a impressão, perdendo nitidez e detalhes em vários momentos do desenho. Não sei exatamente o que possa ter acontecido na última, que ficou bem manchada (por sorte, flocos de neve no fundo, intencionais, acabaram disfarçando as manchas em forma de bola em cima do desenho, não intencionais).