terça-feira, 27 de abril de 2010

Gustav Woogsmeister

Estudo a lápis para o meu próximo pastel. Retrato de um amigo.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Museu Dom João VI - Desenhos


Na Escola de Belas Artes não se desenha mais. Mal se rabisca. Alunos são jogados aos montes através dos períodos sem finalizar um estudo A4 (sim, estes são estudos). Provavelmente metade nunca encostou em um A2. Diferentemente da maioria de hoje, estes não foram feitos em papel jornal e nem com fusain superieur da corfix. Planejei olhar todos os desenhos guardados no museu mas os funcionários não foram muito prestativos quando perceberam que havia algum trabalho a fazer (tirar desenhos da gaveta). Me enrolaram até o final do período e depois perderam convenientemente a minha lista com o código de cada desenho.
Os três primeiros são de Rodolfo Amoedo, não me lembro dos autores do quarto e quinto.

Museu Dom João VI - Pinturas


Nós temos carnaval e futebol. Nós temos praia, sol, e melancia (como já dizia um conhecido francês). Mas o Brasil realmente nunca foi conhecido por seus pintores. Nunca tivemos pintores expressivos no país. Artisticamente, apenas arranhávamos a superfície. Hoje o curso de Pintura da escola de Belas Artes está morrendo. Decidi selecionar alguns exemplos de pinturas e postar, na maioria estudos dos alunos que um dia cursaram a escola. Estes foram aqueles que quase chegaram lá, e hoje são lembrados por poucos. Vultos escondidos (e mal guardados), solitários tanto em corpo quanto em alma. Se já era difícil até então, imagina agora.

Museu Dom João VI - Esculturas


O Curso de Escultura está morrendo. Decidi postar fotos de alguns trabalhos que estão no museu da faculdade de Belas Artes, estudos dos antigos (mas deste século passado mesmo) que dão um pequeno gostinho, para aqueles que apreciam, do que os alunos da EBA algum dia já foram capazes. Há também uma extensa quantidade de cavalos, músculos, pernas, pés e outros "detalhes irrelevantes", mas por alguma razão alvo de inúmeros estudos por parte dos nossos antecessores.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Pastel #2


Na verdade este foi o primeiro estudo que fiz com pastel quando ainda não tinha ganho o Rembrandt, usei pastel das marcas Toison D'or e Derwent (lindo estojo de madeira que também tive a sorte de ganhar) em papel Canson comum (o do menino foi em papel Canson mi-teintes, que respondeu muito melhor).

Na pressa de usar logo as cores acabei não prestando atenção no desenho e fiz este pescoço gigante (entre outras coisas). O estudo foi feito em cima da pintura de Collins Vincent e eu tentei dar o mesmo tratamento que ele deu, bem suave, com cara de pintura mesmo. Mas é muito difícil! Conforme você adiciona as cores o papel vai ficando empastelado e passa a não aceitar mais cor. Como eu não tinha um fixador pra tentar ir trabalhando e fixando por camadas, tentei todos os métodos que tinha em mãos: esfuminho, pano, dedo e pincel. Neste caso o pincel funcionou melhor misturando os pigmentos mas no final ele só removia o que eu colocava, especialmente os escuros.

Não pretendo terminar este estudo mas foi bom para sentir como funciona. Depois que ganhei o Rembrandt usei o seu preto pra escurecer o "cabelo" e contra minhas expectativas ele fixou (pastel mágico como disse). Além de ser 10 vezes mais preto que os outros. A pintura original tem muito mais contraste mas decidi não levar mais adiante e passar pro próximo (também por medo de estragar o que eu já consegui).

terça-feira, 6 de abril de 2010

Pastel


Peguei Pintura B também neste período e vou me dedicar ao Pastel seco. Meu objetivo no começo vai ser dominar o máximo da técnica e gostaria muito de fazer retratos pra isso. Nao sei quantos trabalhos terei de fazer no final mas planejo alguns de modelo vivo em tamanhos maiores também.

Ganhei uma caixa de pastel Rembrandt recentemente e este foi o primeiro desenho que fiz com eles, que na minha curta experiência com pasteis me pareceram mágicos, mesmo o desenho ficando uma bosta (problema do desenho e não do pastel!) Já testei outras duas marcas e realmente ele responde melhor do que os outros além dos pigmentos serem extremamente vivos.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Modelo Vivo

Recentemente comecei a aula de modelo vivo com Bandeira de Mello, pintor e desenhista que já foi também professor da Escola de Belas Artes e professor de todos os meus professores de desenho até hoje. Já está com mais de 80 anos e é um grande privilégio para mim ter como meu professor um mestre como ele. Além de ser um ótimo professor é uma figura.

Este desenho foi o primeiro mais acabado, são 3 sessões de 3 horas cada. Não consegui terminar a tempo e tentei em casa dar uma reforçada no claro escuro, nas costas e na perna esquerda. Se tivesse um conhecimento melhor de anatomia talvez pudesse levar mais adiante.

Lápis sobre papel, tamanho A2 (+- 50x70cm).

PS:  da até pra ver ali do lado um estudinho que ele (Bandeira) fez pra me mostrar como era a posição da cabeça. A qualidade da foto não está das melhores, ainda não aprendi a tirar foto de desenhos.